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Auditório do Gade MMDC é denominado “Desembargador Luis Antonio Ganzerla”

Espaço homenageia integrante do PJ paulista.         O vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Artur Marques da Silva Filho, representou, nesta quinta-feira (18), o presidente do TJSP, no ato solene que denominou, no Gabinete de Trabalho dos Desembargadores da Seção de Direito Público (Gade MMDC), o auditório agora chamado “Desembargador Luis Antonio Ganzerla”.         Os familiares promoveram o descerramento da placa de denominação alusiva à homenagem e a desembargadora Maria Olívia Pinto Esteves Alves entregou à viúva um ramalhete de flores, atos que antecederam o pronunciamento, em nome do TJSP, do coordenador do Gade MMDC, desembargador Sidney Romano dos Reis. “Estamos a fazer justiça a quem foi um excelente juiz, um desembargador que presidiu de forma lhana, escorreita, amiga e fraterna os destinos da nossa Seção por dois anos e que nos deixou não apenas a saudade da presença física porque conservamos, com a graça de Deus, sua memória em nossos espíritos e nossos corações, deixou-nos, acima de tudo, um exemplo de sobriedade, elegância, carinho, bom humor, competência... Alguém que sempre tinha uma palavra de amizade, de orientação e de conselho. Não posso olvidar que essa cerimônia se deve à iniciativa do nosso desembargador Carlos Eduardo Pachi, o primeiro que aventou a ideia de atribuirmos ao auditório do MMDC o nome do desembargador Luis Antonio Ganzerla.”         Pelos integrantes da 11ª Câmara de Direito Público, à qual pertencia quando de seu falecimento em 11/8/17, falou o desembargador Oscild de Lima Júnior. “Decorrido um ano e dois meses da perda do fraterno e leal amigo, ainda não me acostumei totalmente com a sua ausência.” Ele destacou o amigo, o pai de família e o profissional. “Durante os 36 anos de magistratura Luis Antonio Ganzerla não deixou um dia sequer de honrar o cargo e a toga que vestia, verdadeiro exemplo a ser seguido. Os votos dele sempre serviram como norte do entendimento jurídico, mesmo na discordância, que sempre era recebida com respeito e urbanidade. A sua atuação no Órgão Especial e na Presidência desta Seção de Direito Público foi marcante e exemplar. Como principal traço desta personalidade, Luis Antonio Ganzerla nunca se omitia e sempre que escolhia uma direção que acreditava ser correta, a mantinha, sempre visando o interesse público.”         O filho Fabrizzio Ferreira Ganzerla agradeceu em nome da família. “É uma gama de sentimentos aqui hoje, mas quero destacar duas palavras: a primeira dedicação, a que meu pai teve para com a Justiça, a vida de magistrado e a esse Tribunal, que sempre prezou e sempre quis contribuir para a melhoria do dia a dia; a outra é gratidão a esse Tribunal e às pessoas com quem meu pai trabalhou e pode compartilhar a sua vida.”         Ao fazer uso da palavra, o vice-presidente Artur Marques da Silva Filho destacou a importância do nome. “É um dos atributos da personalidade civil, talvez o mais marcante que temos e que de todos nós reconhecidos. É pelo nome que se identifica a pessoa e vendo o nome conseguimos imaginar quem teria sido aquela pessoa.” Artur Marques falou que o homenageado foi um precursor. “Era um homem respeitado e se fazia respeitar pela qualidade do serviço que desenvolvia, portanto, o nome de Luis Antonio Ganzerla, ao denominar esse auditório, simboliza o reconhecimento do Tribunal de Justiça e de todos nós à pessoa que engrandeceu e enobreceu o Poder Judiciário bandeirante.         Sob a regência de Ana Beatriz Valente Zaghi, ao som da pianista Cinthia Sell, o Coral dos Servidores do Tribunal de Justiça encerrou a solenidade com a apresentação de quatro músicas. O coral foi muito elogiado pelos que ali estavam.         À cerimônia estiveram presentes o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Dias de Moura Ribeiro; o presidente da Seção de Direito Público do TJSP, desembargador Getúlio Evaristo dos Santos Neto; o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia;  o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin; o presidente do TJSP (biênio 2016/2017), desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti; o diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM), desembargador Francisco Eduardo Loureiro; o ex-presidente do TRE SP, desembargador Mário Devienne Ferraz; o ex-presidente da Seção de Direito Público, desembargador Ricardo Henry Marques Dip; o diretor adjunto do Departamento Social e de Eventos Extraordinários da Associação Paulista de Magistrados, Luiz Sérgio Fernandes de Souza; os familiares do homenageado Maria Clara Ferreira Ganzerla (esposa), Priscila Ferreira Ganzerla Martins, Daniella Ferreira Ganzerla Rosa e Fabrizzio Ferreira Ganzerla (filhos), Maurício Rosa (genro), Luis Antonio Neto Ganzerla Rosa (neto), Lídia Ganzerla Pinto (irmã) e Antonio Pinto (cunhado), desembargadores, juízes, amigos e servidores.           Luis Antonio Ganzerla nasceu em 1948, na Capital paulista. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie em 1971. Ingressou na magistratura em 81, foi substituto nas 70ª Circunscrição Judiciária, com sede em Birigui; na 51ª CJ, com sede em São Caetano do Sul; e 3ª CJ, com sede em Santo André. Como juiz de 1ª entrância, judicou em Juquiá; na 2ª, em Carapicuíba e na 3ª, em Poá e na Capital. A entrância especial foi na 5ª Vara Cível Central e, em 1994, passou a atuar como juiz substituto em 2º grau. Em 2000, foi promovido para o Tribunal de Alçada Criminal e tomou posse como desembargador no ano de 2005. Presidiu a Seção de Direito Público no biênio 2010/2011 e integrou o Órgão Especial no biênio 2012/2014.           Mais fotos no Flickr.                  imprensatj@tjsp.jus.br
21/10/2018 (00:00)
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