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Opinião - Do jeito que está não podemos avançar

Atualmente, temos visto por aí, de forma especial nas redes sociais, discursos moldados por aventureiros que pregam defender os direitos das pessoas sob todo custo, na maioria das vezes, sem mencionar como. Ou esses personagens sabem fazer mágica ou apenas ventilam ilusões por meio de uma análise rasa e, ouso dizer, eleitoreira. Chegamos em um ponto que não temos como avançar se não pararmos agora para discutir e redesenhar algumas situações para o futuro do país. E as questões relacionadas ao trabalho, tanto no setor privado, quanto no público, é uma das mais cruciais. É sabido que a nossa população está envelhecendo e, com isso, o número de aposentados aumentando. E isso aplica-se também no setor público. Dados de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam um enxugamento de 1,2% na despesa dos Estados com pessoal ativo em 2017. Já com os inativos, os gastos tiveram um salto de 8,5%, fazendo com que o gasto total com pessoal avançasse 2,3% no mesmo período. A realidade de estarmos gastando mais com aposentadorias e pensões do que com o quadro de servidores em exercício faz com que tenhamos menos recursos para investir na criação de novas vagas. Esse processo reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados à população. Isso porque cada vez menos servidores realizam os serviços que, anteriormente, eram feitos por um número maior de inpíduos, que hoje estão se aposentando. Nesse sentido, continuo certo de que o Brasil precisa pensar em questões como essa de forma aprofundada e traçar um planejamento capaz de suprir tais problemáticas. E não é fácil como muitos "profissionais da oratória" costumam afirmar. Nosso futuro não demora e, por isso, é preciso trabalhar agora por ele. Davi Zaia é deputado pelo PPS
22/05/2018 (00:00)
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